Realizado pelo Governo de Goiás e pelo Sesc, o projeto segue agora para as cidades de Jataí, Morrinhos, Anápolis, Caldas Novas e Jussara

Entre os dias 2 e 4 de outubro, a cidade de Alto Paraíso de Goiás viveu uma imersão cultural com a chegada da 3ª edição do Claque Cultural. Foram três dias intensos de programação, que reuniram mais de 60 artistas em apresentações de música, teatro, dança, circo, artes visuais e audiovisual. A programação aconteceu em diversos espaços, como a Praça do Bambu, a Praça do Turista, a Escola Zeca de Farias e também na vila de São Jorge, levando arte e cultura a diferentes públicos e territórios da região.

“É emocionante ver a arte espalhada nos quatro cantos do município, colocando o artista local como protagonista de um grande evento como o Claque, ao mesmo tempo em que fomentamos toda a cadeia do setor de eventos e de turismo. E assim vamos até março de 2026, fazendo a maior maratona cultural do País, que será encerrada no dia 31 com mais uma participação nacional em um grande evento”, destaca o secretário da Retomada, César Moura.

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Marcelo Baiocchi Carneiro, destaca a importância de levar cultura de qualidade para além das capitais. “O Claque Cultural nasceu com o objetivo de democratizar o acesso à arte. Trazer o projeto para Alto Paraíso mostra que cultura de excelência pode chegar a todas as cidades, valorizando artistas locais e proporcionando experiências inesquecíveis para a população”, afirma.

O diretor regional do Sesc e Senac em Goiás, Leopoldo Veiga Jardim, reforçou o impacto artístico e social do evento. “Em três dias, vimos a riqueza cultural da cidade sendo celebrada. Mais de 60 artistas participaram, e cada apresentação reforçou o papel do Claque Cultural em fortalecer a economia criativa, gerar oportunidades e aproximar a comunidade da arte”, destaca.

Para a cantora Misz Helô foi uma oportunidade de mostrar seu trabalho para novos públicos. “Sou de Goiânia e trouxe um projeto de boleros e canções latino-americanas e brasileiras, em homenagem à nossa cultura e ao bolero raiz. Foi incrível poder fazer parte do Claque Cultural. Quero deixar aqui meu agradecimento ao Governo de Goiás e ao Sesc pela iniciativa”, disse.

O artesão João Gomes comenta sobre a experiência de apresentar seu trabalho em uma cidade onde ainda não era conhecido. “Trouxe uma intervenção inspirada nas fibras do Cerrado, com peças que permitem ao público conhecer esse universo e perceber tudo o que é possível criar com esse material, desde brincos e acessórios de moda até objetos de utilidade e peças que compõem o nosso cotidiano. Agradeço ao Governo de Goiás e ao Sesc pela realização desse projeto maravilhoso, que só contribui para fortalecer e valorizar os artistas do nosso estado.”

Próximos polos
A maratona cultural já começou em Goiânia e, a partir do dia 10 de outubro, inicia em Jataí. Os próximos polos a receber o projeto serão Anápolis, Caldas Novas, Morrinhos e Jussara, garantindo que o Claque Cultural continue levando cultura gratuita e de qualidade para todas as regiões do Estado.

O polo de circulação nacional recebe o Claque de dezembro de 2025 a março de 2026, enquanto a mostra de audiovisual, presente em todos os polos, acompanha todo o período do projeto, de 1º de outubro de 2025 a 31 de março de 2026.