Publicado em 06/11/2025

“Como a energia elétrica chega na nossa casa?” é o tema abordado pelos alunos da educação infantil no Sesc Universitário

  • Educação

Nave da Equatorial, por meio do E+ Educação, promove experiências investigativas, orienta sobre consumo consciente e reforça práticas de segurança com as crianças e professores

A curiosidade virou experiência no Sesc Universitário com a ação “Como a energia elétrica chega na nossa casa?”, realizada em parceria com a Equatorial, por meio do programa E+ Educação. Em ambiente seguro, lúdico e investigativo, as crianças da Educação Infantil vivenciaram conceitos básicos de eletricidade, consumo consciente e segurança, aproximando ciência e cotidiano de um jeito que respeita a linguagem da infância e valoriza o protagonismo dos pequenos.

O ponto de partida do projeto nasceu do dia a dia da turma e de um espaço de exploração com materiais não estruturados, que instigou a observação, a criação de hipóteses e a experimentação. Uma brincadeira pela curiosidade das crianças que levou a entenderem um assunto sério.

“O projeto surgiu de um espaço de materiais não estruturados, como tocos de madeira onde as crianças criavam. Um grupo quis me mostrar: ‘professora, olha como a energia elétrica chega na nossa casa’. Eles montaram toda uma estrutura, do sistema de transmissão até chegar à casa deles. A turma inteira entrou no processo investigativo, de onde vem a energia que liga a televisão? A geladeira? O celular? A cafeteira? Da janela, observavam os fios na rua e perguntavam dos de alta tensão, ‘é por ali que a Equatorial corre a energia?’. A gente fez parceria com a mãe de uma aluna, que trabalha na Equatorial, para entender quem gerencia e como distribui. E o projeto também virou prevenção e outros tipos de energia, como solar, eólica. As crianças se envolveram muito”, relata a professora do Jardim 2B, Fabiana Vendramini Costa, destacando como a escuta ativa e o contexto de investigação abriram caminhos para a parceria pedagógica.

A presença da unidade móvel, conhecida como “Nave Equatorial” do projeto E+ Educação, ampliou o repertório das crianças com demonstrações didáticas, linguagem acessível e foco em mensagens de segurança e uso responsável da energia elétrica. Ao final, a turma não apenas compreendeu, de modo introdutório, como a energia chega às residências, como também levou para casa reflexões sobre atitudes seguras e o consumo consciente no dia a dia.

A diversão e o encanto ao conhecerem a unidade móvel foram inesquecíveis. Sorrisos, entusiasmo e risadas revelaram o valor da iniciativa, que não apenas ensina, mas também desperta nas crianças o interesse por temas essenciais para o futuro.

Para o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Goiás e vice-presidente da CNC, Marcelo Baiocchi Carneiro, a iniciativa concretiza a missão institucional de educar para a vida toda e fortalecer a cidadania desde cedo. “Quando aproximamos ciência e cidadania da sala de aula, ampliamos horizontes. Ao trazer a temática da energia elétrica para o cotidiano dos pequenos, estimulamos a curiosidade, fortalecemos a cultura de segurança e disseminamos o consumo consciente desde a primeira infância”, afirma.

O diretor regional do Sesc e do Senac Goiás, Leopoldo Veiga Jardim, ressalta que a metodologia investigativa potencializa a aprendizagem e torna o conhecimento significativo. “Quando a escola oferece espaços com materiais não estruturados e experiências mediadas por especialistas, as crianças constroem hipóteses, testam ideias e se apropriam, com linguagem própria, de temas complexos como a eletricidade”, pontua. “A parceria com a Equatorial, por meio do E+ Educação, agrega rigor técnico e reforça mensagens essenciais de segurança e uso eficiente da energia, com resultados que já aparecem no diálogo dessas turmas com suas famílias”, destaca.

A ação reforça a vocação educativa do Sesc, que articula conhecimento, cuidado e cidadania, ao promover conteúdos importantes de forma didática. “A gente sente que está no caminho certo, principalmente desse cuidado com o meio ambiente, que a gente precisa reverter a forma como está lidando com o meio ambiente e mudanças de hábitos”, explica Laura Rúbia Rezende, coordenadora de projetos da Equatorial.

Durante a atividade, a aluna Isis Vasconcelos Sousa Vittori, de 6 anos, contou o que aprendeu: “Não pode deixar a geladeira aberta”. O projeto consolida uma forma inovadora de ensinar e aprender, começa no interesse genuíno das crianças e ganha sentido quando chega ao cotidiano das famílias. A iniciativa mostra como a educação de qualidade também se constrói com parcerias que aproximam a escola da vida real, de maneira afetuosa, segura e inspiradora.

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