Segundo Igor Souza, o Sesc aborda o fenômeno esportivo não apenas como uma questão técnica, mas também como um aspecto cultural que promove a criação de laços sociais. “No Sesc o esporte é tratado como um fenômeno social. Nas nossas unidades, o que é mais interessante são os vínculos compartilhados devido a credencial. Aqui temos muitos casos de alunos com vínculos de parentesco”, explica.  

O profissional ressalta que não podemos enxergar o fenômeno esportivo como algo ultrapassado, temos que entender as práticas esportivas como uma ferramenta de convívio e socialização. “Podemos destacar a melhora nas relações familiares, além de auxiliar no desenvolvimento de outras formas de aproximar o grupo familiar. É muito motivador, para nós profissionais, quando o aluno chega e conta que pratica atividades no Sesc desde a época dos pais e avós. Temos casos de 3 gerações dividindo o espaço do Sesc”, conta.

 Outro ponto abordado por Igor é quanto a missão de fazer com que os esportes sejam um canal de aproximar as gerações. “Temos hoje o desafio de aproximar as gerações Z e alfa das práticas corporais. O mundo digital as vezes distância as pessoas no sentido de comunicação e convívio, já o esporte aproxima nesse sentido”, afirma o instrutor. 

  

A aposentada Maria Rosária, de 75 anos, é um desses casos que viu nas atividades oferecidas pelo Sesc uma forma de se conectar com sua bisneta. Maria Rosária começou as atividades no mesmo ano de inauguração do Sesc em Jataí, em 2016. Ela fazia aula de pilates e musculação, por motivos pessoais ela teve que dar um tempo nas atividades.  

 

Em 2019, a aposentada se viu encarregada de estimular a bisneta Isis Rodrigues, com 5 anos na época, a praticar algum tipo de exercício, foi aí que a história com o Sesc reinicia. Elas se inscreveram na iniciação esportiva do Sesc Esporte em Ação.   

 

Enquanto a bisneta praticava vários esportes para ver em qual se adaptava melhor, Maria Rosária fazia musculação. As atividades despertaram em Isis o sonho de ser bailarina “Foi muito importante, tanto que agora minha neta sonha em ser bailarina”, comenta. 

Quer saber mais sobre o tema? Confira a entrevista no vídeo abaixo: