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Como manter a mente ágil

Profissional ensina a exercitar o cérebro para ser mais criativo e produtivo


Você sabia que o nosso cérebro é como um músculo e também precisa ser exercitado? Conversamos com o coordenador do curso de Design Gráfico da Faculdade Senac Goiás, Nicolás Gualtieri, e ele compartilhou orientações simples que ajudam a potencializar as habilidades, a forma de pensar e os aspectos relacionados ao trabalho e estudos.

O ser humano gosta de rotina. Afinal, é confortável fazer sempre as mesmas coisas, do mesmo jeito. Isso não seria prejudicial se não fosse o fato do cérebro se acostumar com a “mesmice”, entrando assim no que chamamos de zona de conforto. Fazer sempre os mesmos percursos, realizar as atividades da mesma forma e até utilizar a calculadora são exemplos de comportamentos que deixam o cérebro acostumado e mais lento. Isso acontece, segundo Gualtieri, porque dentro da zona de conforto não exercitamos nossa mente de forma completa, o que faz o ser humano perder sua capacidade criativa, a memorização, a capacidade de se arriscar, de fazer coisas diferentes e de evoluir nas diferentes ideias.

“Por isso é muito importante exercitar o cérebro, do contrário vamos nos esquecendo as coisas pouco a pouco”, alerta o profissional.

Quando pensamos no nosso dia a dia e nas atividades que desempenhamos, como por exemplo estudar, trabalhar, ser multitarefa, ser ágil na forma de pensar e de adquirir diferentes habilidades, entre outros, precisamos estar cientes de que para alcançar tudo isso o cérebro precisa estar preparado. Para estar preparado é preciso exercitá-lo, assim como se faz na academia quando se deseja desenvolver algum músculo do corpo.

“Ele não pode ficar lerdo, esperando e repetindo tarefas. Para que não fique estagnado, cansado ou preguiçoso, para ser mais produtivo e alcançar uma melhor performance, o cérebro precisa de estímulo”, destaca Nicolás.

Como exercitar o cérebro

Pensando nisso, o coordenador preparou algumas orientações simples que ajudam a manter a mente ágil.

1 – Fazer operações matemáticas no papel

“Quando vai desenvolver operações matemáticas, você abre a calculadora e seu cérebro perde a capacidade de fazer as operações. Na próxima vez que for dar um troco ou em alguma outra situação que envolva números, utilize o lápis e o papel e evite que a tecnologia resolva tudo por você”, sugere Nicolás.

2 – Memorize 3 a 5 itens da sua lista de compras

“Já reparou que toda vez que vai ao mercado você tem que fazer uma lista de produtos? Ou se você quiser lembrar o que precisa fazer daqui duas semanas tem que colocar anotado na agenda? Isso acontece porque a gente perde a capacidade de memorização das coisas que tem que fazer ou das coisas que tem que comprar. Na próxima vez que for ao mercado, tente memorizar pelo menos de 3 a 5 produtos que você precisa. Isso vai fazer com que você desligue a parte tecnológica e coloque seu cérebro para trabalhar”, afirma o profissional.

3 – Jogue jogos de tabuleiro

Segundo o professor, não existe nada melhor que jogar para exercitar a mente. “Tente jogar jogos que estimulem sua capacidade de percepção, de pensamento e de estratégia como, por exemplo, o xadrez, que além de tudo estimula a criatividade, criatividade na estratégia e na quebra de uma rotina de uma jogada”, exemplifica Nicolás.

4 – Faça mapas mentais

“Outra dica diretamente ligada à minha área de Design Gráfico tem a ver com a criação de mapas mentais, que significa colocar no papel todos os nossos pensamentos e ideias. Isso nos ajuda a ter uma imagem dos nossos pensamentos e como ele vincula as diferentes relações entre nossas atividades, os objetos, o nosso dia a dia e nossas capacidades criativas nos espaços do trabalho ou acadêmico”, explica.

Design Gráfico

Guatieri, que é coordenador do curso de Design Gráfico da Faculdade Senac Goiás, conta que todos os dias escuta coisas do tipo: “os profissionais de Design Gráfico são muito criativos” ou “os seus alunos são muito criativos”. No entanto, ele explica que o ser humano não nasce criativo. “Nós estimulamos a criatividade. Claro que existem partes do cérebro que estimulamos mais ao longo da vida e no contexto da faculdade estimulamos muito mais a parte criativa do cérebro dos nossos alunos”, destaca.

“Sendo assim”, diz Nicolás, “os profissionais vão para o mercado preparados para qualquer desafio, sem medo daquela folha em branco ou sem saber por onde começar.”

Se quiser conhecer mais sobre curso de Design Gráfico da Faculdade Senac Goiás e como os processos criativos acontecem durante a graduação, acesse o site go.senac.br.